uma noite luzidia se avoluma
em tentáculos mornos e
iridiscentes,
uma lua vertiginosa suspensa afaga
a neve, que derretida se molha.
A visão turva e se move...
ao acariciar o nada que ressurge,
mornamente vai e vem,
abrindo-se em leque de sentidos...
uma cor purpurina atrai,
o olhar de mil luas que se refaz,
e a hora se levanta silenciosa,
ao ouvir o ruflar dos beija-flores,
bicosos bicam a hora nos pernoites,
ao esperarem a outra
por dentro de tantos outras,
que flutuante segue...
rastros, pores e moinhos...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/04/2014
Reeditado em 23/04/2014
Código do texto: T4764702
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