Drogas da obediência
Ouço vozes, mas não se trata de loucura, pois realmente elas estão em toda volta.
Há barulho, muita dor, gritos e uma amontado de morte.
Me sinto destruído, não pela perda, mas, por ter certeza que ela voltará a acontecer.
Enquanto vidas são acabadas, percorro em minha insignificância com um bloco de notas, notificando um pouco mais de sangue, convivendo com drogas, as da ignorância.
Denoto-me um covarde sem asas, tento voar, no entanto, não tenho forças.
E como uma péssima poesia, me sinto em fim ao decorrer da primeira linha.