Drogas da obediência

Ouço vozes, mas não se trata de loucura, pois realmente elas estão em toda volta. 

Há barulho, muita dor, gritos e uma amontado de morte. 

Me sinto destruído, não pela perda, mas, por ter certeza que ela voltará a acontecer. 

Enquanto vidas são acabadas, percorro em minha insignificância com um bloco de notas, notificando um pouco mais de sangue, convivendo com drogas, as da ignorância. 

Denoto-me um covarde sem asas, tento voar, no entanto, não tenho forças. 

E como uma péssima poesia, me sinto em fim ao decorrer da primeira linha. 

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 10/04/2014
Código do texto: T4764358
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