Morte e vida: mudar!

Longe da perfeição, longe de ser modelo para alguém, me deparo com tanta coisa banal que me pergunto: até aonde se é preciso ir para entender que a melhor religião é o amor? Que a melhor coisa é fazer o bem? Que ser humilde não condiz com falar que é humilde? Algumas pessoas são tão soberbas que se esquecem que a essência da vida é amar. Amar sim, sem restrições e sem limites. Amar de corpo, amar de alma. Simplesmente amar!

Amar seus defeitos, por te mostrar que mudanças são necessárias, amar seu mal humor para valorizar seu momento de bom humor. Amar seu stress, pra dar valor quando tudo for paz. Amar os defeitos sim. Amar qualidades é fácil. Amar defeitos é maturidade, é vida! É aprender que o amor vem das imperfeições do ser e do sentir, não da calmaria dos elogios, que convenhamos é bom, inquestionável. Mas que lidar com os defeitos nos dão segurança para quando o bom chegar! Não dizem por ai que se "é preciso roer o osso para comer a carne"? Então vamos dar sabor a esse osso, como se fosse a carne!

Eu sei, é difícil deixar a situação com uma visão diferente da que já se tem, mas pior fica se a visão que se tem fizer mal à nós. Morremos, mudemos. Toda mudança é considerada morte e nascimento simultaneamente. Morte por deixar ali o que existe, e nascimento por se criar nova visão, nova forma de atuação, inovação. Nova ação. Se preciso for, cresça, viva, morra (no sentido de mudar, é claro), atue, inove. Mas nunca se acomode com a situação. Ela pode não ser favorável e trazer a mesmice de dias sem vida, sem sentido. A melhor vida é aquela que se é vivida!

Eduardo Costa (Apresentador)
Enviado por Eduardo Costa (Apresentador) em 10/04/2014
Reeditado em 19/05/2014
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