Presente ausência

Nas noites quentes, tu torna frio o ambiente, o sentimento latente.

Não era bem o que se esperava, éramos tão envolventes,

seria judiaria ficarmos juntos, pois os detalhes, o pouco conhecimento, o orgulho nos afastou.

Tentei uma possível reaproximação, mas meu sangue é quente de mais e a noite me acompanha, me visto de solidão, me castigo pela ausência, do meu desconhecimento da verdadeira companhia, de belos versos, de noites intermináveis, de goles de café afáveis.

Me farto da minha companhia, me basto.

Do meu bom vocabulário me esbaldo.

Sigo aceso na madrugada, no silêncio que me agracia.

sou estrofe, verso, sou poesia.

Eduardo De Caneda
Enviado por Eduardo De Caneda em 10/04/2014
Código do texto: T4763149
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