SOU UMA IGUAL (?)

NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 10 DE ABRIL DE 2014

Sou uma igual; submeto-me, não sou submissa. Por isso esta solidão sem remédio, sem anestesia, sem saídas.

Se eu me negasse no que sou, me negasse plenamente, totalmente, explicitamente, tudo me seria, com certeza, mais fácil e suportável; eu seria aceita do lado de cá da vida sem problemas. O Problema é que não consegui nem consigo negar-me assim, mesmo submetida como estou, como a vida me levou a estar, todo o tempo.

Se eu fosse cá, no chamado mundo real, uma pessoa mais conveniente ao status quo imperante, seria, com certeza, mais aceita e amada. Para minha solidão e agonia, não compreendi as regras do jogo a tempo. Não compreendi, a tempo, as regras do jogo. Agora, o jogo se joga sem mim. Sem mim o jogo se joga. É assim. Está assim. Faz tempo...