EXISTENCIAL

Da minha origem de simplesmente ser

Sou aquilo que submete-se

Ao sócio, ecônomo e histórico pertencer.

Não sou o projeto de pertencimento

Mas, o solitário e inevitável momento de viver.

Da minha única possível certeza, a morte!

Com nada por essência e entregue à sorte

Que tampouco me cabe crer, digo:

(e a linguagem me foi impelida)

Seria um melhor amigo, o subjetivo,

Se menos falho e imaterial pois, vivo

A mesma vida que me é fatal.

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 08/04/2014
Reeditado em 08/04/2014
Código do texto: T4761385
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