EXISTENCIAL
Da minha origem de simplesmente ser
Sou aquilo que submete-se
Ao sócio, ecônomo e histórico pertencer.
Não sou o projeto de pertencimento
Mas, o solitário e inevitável momento de viver.
Da minha única possível certeza, a morte!
Com nada por essência e entregue à sorte
Que tampouco me cabe crer, digo:
(e a linguagem me foi impelida)
Seria um melhor amigo, o subjetivo,
Se menos falho e imaterial pois, vivo
A mesma vida que me é fatal.