FALANDO DO QUÊ?
O poeta tem seus poemas preferidos. Há poemas feitos por ele; há poemas feitos por outros poetas.
De todos os poemas dos outros poetas que eu conheço, um poema muito especial me é preferido, o mais estimado, o mais desejado, o mais enaltecido.
Esse poema diz muito sobre mim. Além disso, é o poema que me fascina. Eu já desejei e desejo – ardentemente – copiar esse poema, mas o site não me permite.
Desejo ter essa obra poética na minha casa, no meu quarto. Desejo ler essa obra poética todos os dias, poder apreciá-la, contemplá-la e exaltá-la diante de todas as outras obras poéticas que existem neste belo e grande mundo. Mas, esse poema não permite ser copiado nem colado por mim.
Agora, eu conheci outro poema; um poema feito há mais tempo do que o primeiro poema mencionado. Essa obra poética permite ser copiada e colada por mim. Quando eu quiser, poderei copiar e colar esse poema. Existe até campanha para que eu fique com essa obra. É uma bela obra, mas não é a obra poética que me fascina. No entanto, vou ler, contemplar e apreciar esse poema feito há mais tempo.
Falando do quê?