Vida

Quantos dias mais, quanto tempo a perder,

Colhendo-se tudo o que foi plantado, mas o quê?

Em nossas mentes embaralham-se os tempos,

Passado, presente e futuro sem lugar certo pra ficar

Quem nos dirá que é esse realmente o caminho a se traçar?

A vida passa, corre por entre os dedos, sem ter como segurar,

Não há meios, nem maneiras. Tome um lugar pra sentar,

Assista a seu próprio filme, contente-se com o que vê.

Ou faça algo diferente, seja dono do seu destino, faça escolhas por você.

O medo que nos tange a deprimir, que nos força a não fazer.

Sonhos momentâneos construídos em vão,

Oportunidades que não mais se mostrarão.

A noite se foi. Tudo novamente posto a se mostrar para um novo dia.

Novo, o dia. Velho o tempo, velhas memórias, incertas de um porquê!

Chega-se sempre a um lugar, afinal não se pode interromper o tempo,

Nem mesmo suplicar por um pouco de sua compreensão.

Universos distintos unidos por uma mesma intriga,

A que diabos resume-se algo tão complexo, a que chamam vida?