NUTRINDO MUDANÇAS

O mundo vive a maior de suas crises econômicas. Mas, mesmo assim, se deixa resumir pelo materialismo desenfreado.

Gastamos muito mais do que a necessidade pede e cada vez mais, queremos coisas que nos facilite a vida e nos traga a comodidade.

Com isso sofre o físico que já não consome mais a energia acumulada.

Hoje são muitos os veículos nas ruas e a boa caminhada não faz mais parte de tantos contextos.

Horas e horas sentados a navegar pela Internet, compras que chegam sem aquele esforço de irmos à busca, amizades que num simples toque do teclado vão e vem sem o toque de laços eternos.

Até a família que se esforçava em visitas frequentes, não dão mais um passo em direção ao outro. Tudo simplificou de tamanho, tudo se armazenou nas máquinas, aparelhos e produtos tecnológicos eletrônicos.

Vivemos novos tempos... descartar pessoas e coisas faz parte de paisagens modernas.

O medo da violência urbana assusta e mata muito mais do que as guerras. As prisões se transformaram em lares e a família já não se une pelo coração.

Jogos de interesses comandam relacionamentos e o “ter” diz quem somos e para aonde vamos.

O “ser” não é mais interessante no mundo dos negócios, no convívio da amizade e a religião tem escravizado mentes para obter resultados lucrativos para alguns.

Pensar, viver e praticar o cristianismo tornou-se coisa de segundo plano, pois a sociedade não deixa sobrar tempo para Deus e o homem se deixa levar... se distanciando cada vez mais da fé.

Os pais não vivem mais para os filhos e os filhos já não cativam seus pais. Irmãos não criam vínculos com irmãos e a escola que antigamente auxiliava na educação, agora reverteu quadros, para isolar pessoas de si mesmos e fazer com que vivar cercada de egocentrismo.

Temos a Mídia numa audiência cada vez mais forte, só que com resultados desfavoráveis à qualidade de vida. A publicidade nos valores anda baixíssima, porém é a violência e a corrupção que comanda a massa, que dita às regras e que veste a pele de cordeiro para arrastar a maioria.

Muitos caem em abismos à toa, pela falta de instrução, por não encontrar um apoio livre de condição, por falta de amor e pela opressão dos governantes.

Do jeito que vamos será difícil corrigir as falhas e fazer com que o nosso Planeta seja recuperado por completo.

Também, as nossas crianças... que seriam o futuro para a esperança de um mundo melhor, não irá à parte alguma se, continuarmos a nos tratar como filhos e servidores do mundo.

Nossa essência é sermos filhos de Deus e é assim que devemos nos visualizar pela eternidade. Dessa visualização e postura depende nossa verdadeira: FELICIDADE!

Amém!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 28/03/2014
Código do texto: T4747271
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