gelo

geleira descendo da montanha

rio formando no chapa dão da colina

queria saber como o sol vai derreter

com a lua flutuando no jardim

a chuva no horizonte formando

os animais correndo para não consumir

as tropas de elefantes marchando ao relento

não tem como evitar a colisão de árvores

o fruto do amor no coração de lata formada

o sentimentos correndo pelas as veias do braço

seu olhar não tem direção de lugar algum

escuta o barulho do vento chegando ao sul

o gelo derretendo da montanha sem parar

o rio enchendo costa á costa do mar

os peixes refrescando com a água gelada

a decorrencia de tanta água é fartura no sertão

os moradores com tonel de água na carroça

puxado pelos os burros famintos de água

as plantas agora vai crescer na terra seca

o amor brota na palma da mão do sertanejo

coração batendo como um avião na de colagem

dos moradores do lugar agora não tem saudade

das muitas noites sem sono por falta de água.

sertão de muitas cobras , escorpiões, triste destino

as muralha de muitas cidades perto não tem amor

de nada como seu amor de terra plantio

agora não tem ferrugem na porta de latão

as crianças correndo pelo quintal sobre o sol

o vento levando a pipa para o céu azul

o lençol no varal batendo de outro lado

as cores vem de longe para seu peito parar

aquele pássaro na árvore cantando levemente

o ninho com filhote a buscar alimento

terra linda do meu sertão vazio na escuridão

lua grande cresce na imensa noite sem dor

sol vai baixando devagar no universo pequeno

gelo derrete bem devagar na veia da montanha