SEI MAS NÃO SIGO
A questão de se dar tanto valor a liberdade é porque, além de você poder fazer tudo que tem vontade, quando volta ao seu meio, seio, canto, dá uma saudade boa, sempre se tem o recomeço, filtrando bem o que é impuro e deixando a vida mais limpa.
Você pode dizer, que quer sair desse meio, seio, canto, porque não aguenta mais algumas coisas mas você não consegue, de forma alguma, arremeter ao novo. Largar o que já está construído para construir um novo meio.
Não é tão simples, nem tão fácil assim, sair desse meio. A construção já está feita. Você acaba se prendendo a coisas tão banais, achando que nada está bom e quando você olha, vê que o novo ainda precisa ser construído e necessitando de tantas reformas e modificações. Nesse momento, você percebe que não falta nada, que você tem tudo, absolutamente tudo e não dá o verdadeiro valor que aquela situação merece.
Radicalizando tudo, não se nota o óbvio, se busca o que não se necessita.
Percebemos tardiamente, que não precisamos de nada.
Liberdade é bom ? É, mas tem seu preço.
Não preciso mudar tudo na minha vida para me sentir mais feliz.
Eu preciso mudar só a maneira de enxergar as coisas.
As vezes, tanto sofrimento se torna tão ridículo, à toa, sem nexo e sem reflexo.
Para que isso tudo ?
Se dá mais valor ao desnecessário, ao indefinido, ao que não existe.
Por que somos assim ?
Achamos que somos os piores em tudo, que poderia ser diferente.
Nada é diferente.
Olhando por outro ângulo, você vê que, de repente, seria até pior, não é verdade ?
Devemos dar valor ao que temos e ao que escolhemos, porque, aliás, essa ESCOLHA foi feita antes mesmo de estarmos aqui na Terra.
Valorização da vida, que pedimos e escolhemos à Deus.
Esse é o grande pulo do gato.