A VIDA...

A vida nos deixa curiosos e pensativos diante de nós mesmos e do mundo. Eu tenho uma forma preponderante de escrever poemas. A minha poesia apresenta características que não se confundem com a poesia de nenhum outro poeta. No entanto, um MISTÉRIO (que eu desejo desvendar) inspirou-me um poema com características muito diferentes de todas as características que eu sempre apresentei nos meus versos.

Eis um poema, muito diferente, que eu fiz no dia 25 de março de 2014, em Uruçuí - PI, após realizar a leitura (pela internet) de uma obra poética feita por uma genial e doce poetisa.

Bem! A voz do poema nem sempre é a voz do poeta. Existe o que chamamos de "eu lírico": a voz que fala no poema - os professores de português e outras pessoas sabem disso. Às vezes, esta voz poética é a própria voz do autor, com seus pensamentos e sentimentos; outras vezes, é apenas o eu lírico que se expressa.

Bem! O que mais posso dizer? As palavras não conseguem dizer o inefável. É apenas o eu lírico que se expressa no meu poema abaixo? A voz do eu lírico se confunde com a voz do autor desse poema?

Bem! O que eu posso dizer, e de modo bem inteligente, é que, nos meus poemas, eu não sou apenas realidade, eu sou também ficção. Em outro poema, que eu não publiquei na internet, eu digo: Habitamos entre a realidade e a fantasia. No entanto, EU SOU MUITO MAIS REALIDADE DO QUE FANTASIA.

"Às vezes falamos muito e não dizemos nada... Isso lhe diz alguma coisa?" Só o MISTÉRIO - que eu desejo contemplar face a face - consegue dizer se isso diz alguma coisa, visto que é o MISTÉRIO que mais mostra conhecer a minha mente, o meu âmago e fazer parte do meu mundo. Além disso, o MISTÉRIO escreve como se fosse eu a escrever. Como isso é possível? Sinceramente, não sei!!!

Eis um dos poemas que eu fiz inspirado pelo MISTÉRIO. Realidade ou ficção?

ÉS MAJESTOSA!

És brilhante!

É sublime a tua arte!

Considero-te uma outra minha parte!

És grandiosa!

O teu ser é encantador!

És mulher majestosa!