Destinos

Do ressurgimento de paredes pessoais nossos

Nos mantemos a distancia do nosso peito

Fundamos marquises de um modo a estarmos,

Num vinculo conosco, a ponto de nos perguntar

Quem somos diante nosso abrigo quando os olhos

Se fecham e nos perdemos na abstracao nossa,

Deveras o que somos enquanto lucidos,

E no cessar do dia nos entregamos mais perto,

De uma celebracao que nos move adiante

Quando flores sao a tempestade de espinhos

Enquanto choramos sangue invisivel alem

Nossa alma encontra sentimentos reais

Na motivacao de lagrimas no deserto nosso,

Mas nao estamos mais presos, estamos algemados

E persistiremos na verdade de cada um sem sermos

A ilusao de um passado que ameniza com o tempo

Mas um dia tudo sera nosso presente, um dia

contudo nos definiremos como a aventura maior

Que nao mais morre na tortuosidade pessoal

Enquanto tudo no nosso deserto passa no tempo

Mas nos condecoramos a sermos refens de nos

E como num suspiro, estamos adiante sem dom,

De perder nunca mais nossa estrada...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 23/03/2014
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