* sem título

Escreva-se num caderno, pautado por aquilo que o assombra, berrando pela mínima pinga de vida que o anime.

Cospe-se o sangue, morde-se a dor que o enrola. Corre sem pensar direito.

Desenhada em si uma poesia sóbria cantada às pedras da rua por onde passa, suja e apagada pelas passadas de quem não a ouve.

No final nada se lê. Escreve uma linha mais mas guarda-a para ti.

Hugo Ricardo
Enviado por Hugo Ricardo em 18/03/2014
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