Pistantrofobia Contida.
Só de pensar que depois de tanto tempo
Você ainda não me entendeu direito...
O medo que traz saber que eu fui o único que sobrou...
Com essas memórias, e que não perdoou em nenhum momento
Toda a dor de cabeça causada por um mal-entendido...
Eu nunca quis chegar a esse ponto, por um motivo tão irritante
Mas se for se repetir todo mês já deu tempo para entender
Que eu não quero ter que ver
Todo mês esse nome de novo, e que sempre no mesmo dia, em apenas um instante
Fazia nosso dia virar um total desespero...
Pensando sempre, em como ia passar
Uma data que de tão atrapalhada que já foi
Nem soava mais do mesmo jeito, esperando acabar
Porque um dia antes eu já sabia que não ia nem dormir
Meu erro na verdade foi demorar pra dizer
Que eu não queria continuar nessa insanidade
Esperando algum dia poder ter
Um descanso, já que eu só ouvia maldade
Por mais que pareça exagero, você tem que me entender
Ir à loucura por causa de uma pessoa
Sem nem conhecer
Toda vez parecia que o problema estava em mim
Apesar de nunca ter brigado, sem ser à toa
Nada mais parecia com aquilo que eu queria
Tornando minha vida um inferno
Recomeçando sempre, sem nenhuma garantia
Ou mesmo um descanso, e só de pensar de como isso me fodia
Falar que eu cansei é pouco, o ódio já passou do meu limite
Onde nada mais faz sentido, por mais que eu tente
Botar esperanças que isso acabou já se tornou
Impossível, mas vou
Aprender algum dia, que finalmente parou...
Com toda a falsidade que já foi demonstrada
O seu amor por mim já pareceu não valer nada
Nada que eu faça vai me trazer paz
Toda vez que eu falei que não quero voltar atrás
Iniciando assim o fim
De todos nossos momentos bons
Apenas sobrando a psicose
Mas ainda assim sobra uma esperança
Ainda que não faça tanto sentido
Lançado ao perigo pela primeira vez
Depois de tudo nem sabe o porquê fez
Instigado a acabar com tudo contido
Tratando assim com mais rapidez
O que já lhe subiu a cabeça
Longe de seu jeito calmo e compreensivo
Em total desconfiança com um simples “amigo’’
Onde nada disso pode ser entendido
Não importa o que digam, já é tarde
Ao ponto que não existe piedade
Raiva se tornou parte da rotina
De um jeito irreversível, já até contamina
Os amigos que nem mesmo têm relação
Mas enquanto o perdão lhe soar como uma simples cegueira anestésica
Vai continuar contendo pra si todas suas inseguranças
Que se uma vez ditas, não forem entendidas
Só dia após dia justificam
A sua personalidade de um pistantrofóbico nojento.