Quem sou, quem gostaria de ser, quem pensam que sou e quem efetivamente sou

Durante nossa vida, seja nos ambientes sociais, profissionais, etc... somos muitas, somos a mãe, a irmã, a amiga, a namorada, a funcionária, a chefe, a professora, a sogra, dentre tantas configurações que a vida nos apresenta e os momentos demandam.

Em tudo o que vivemos sofremos influências de vários tipos de pessoas, lugares, situações.

Nem sempre podemos ser quem efetivamente somos em determinadas situações e com determinadas pessoas, simplesmente porque talvez possamos não agradar, entretanto, isto não significa mudar quem se é em função disto, apenas tentar adaptar-se, dando o seu melhor, sempre.

Em minha caminhada tento dar o meu melhor em tudo o que me propus a fazer.

Horas erro, noutras acerto.

Horas estou alegre, noutras triste. Mais me entristecem as situações desagradáveis e eivadas de injustiça, especialmente se não contribui para que ocorressem.

Mas estas também tem sua utilidade: o aprendizado. Nada acontece por coincidência ou por acaso. Tudo o que preciso viver eu vou viver e vou aprender para ser melhor, para não repetir os mesmos erros, para me acertar com quem eu eventualmente tenha trazido pendências de outras vidas, porque desta vida quero tentar partir quando chegar a hora, sem dívidas ou, se possível, com o mínimo delas.

Mas quem essencialmente sou, só quem se dá o trabalho de me conhecer de verdade sabe e só estes podem dizer quem efetivamente sou, não se esquecendo que, quem sou eu também estou aprendendo a conhecer, porque nesta caminhada, a pessoa se conhece, se modifica, se transforma conforme as situações se apresentam.

Quem sou? A pessoa que quando chega em casa beija as filhas e se refugia para o descanso dos dias.

Porque a luta é diária e não vim ao mundo a passeio, mas, apenas para caminhar, evoluir e tentar ser melhor.

São Paulo, 13 de março de 2014.