Viver é Mortificante...

Me entrego à vida de olhos fechados, faço da minha vida minha arte. Parei de ser palhaço e tentei ser espantalho, agora tenho 2.000 anos. Componho e canto e toco meus personagens que se perdem dentro de mim à procura de si mesmos. Faço poemas com rimas sem graça. Escrevo textos cheios de significados... sem significância... Uso reticências demais. Minhas notas na guitarra, propositalmente, não se combinam. Professor de português mal-comportado, mas que ama. Pessoa passional, incorrigívelmente...

Que a vida me leve ao destino que for.

Que as mesmas forças do destino que me trouxeram aqui, nessa parte de meu processo existencial, me levem à outros recantos de vida, sendo eu mesmo, sempre, dentro de minhas mutações...