Talvez eu pare.
Tudo bem, você gosta de ler, eu também.
Eu me leio,
leio Bukowski, Byron,
e até Camões.
Mas eu sei porque leio,
não por que os acho geniais,
eles são geniais, foram e sempre serão!
Mas eu tento lelos,
sabe?
Entende-los, ver mais que as palavras,
ver o momento,
o que impulsionou aquilo,
aquelas palavras, frases e paginas manchadas de tinta.
Ninguém entende um poeta,
são tuneis sem fim,
labirintos impossíveis.
São geniais,
e por culpa desta palavra eu não,
jamais,
me encaixo como poeta.
É uma sensação de exclusão,
de incapacidade,
quero ser genial, gostaria.
Mas agora... nada importa.