O verdadeiro nome de Deus. (pode ler e criticar são somente minhas viagens)
Vários meios foram tomados para se encontrar, porem o caminho do encontro é um caminho solitário e único, não adianta ninguém trilhar por você, experimentara de forma radical e cruel que o percurso é solitário.
As formas que a vida se formata por vezes nos faz pensar e repensar se estamos acertando nas escolhas, porém o que seria acertar?
Seria fazer exatamente o que a sociedade e toda a hipocrisia que a mesma carrega prega? Seria escutar o padre e o pastor e fazer exatamente segundo os seus discursos curtos e vazios, que somente buscam aplausos e dízimos?
Realmente a vida se transforma a todo momento, e nem sempre estamos prontos para sua mudança extremamente brusca.
Hoje olhando o céu percebi que Deus é somente um conceito, que ele morreu faz tempo como o próprio Nietzsche já cantava para todos os cantos, e que fomos nós os humanos que o matamos, quando deixamos de acreditar nos contos, lendas e fabulas, quando a ciência nos trouxe resposta mais plausíveis, acessíveis palpáveis e que tudo não passava de pura ilusão e vazio, pois enquanto matéria ainda a matéria nos atrai.
Sim a vida trata se não disto, de um eterno vazio, de uma eterna busca pela satisfação do Ego. Ajuda-se em nome do Ego, prega em nome do Ego, canta-se em nome do Ego, se afunda e resgata em nome do Ego.
Sim! Lhes apresento o nome de “Deus”, Ego este deus tão antropocêntrico que o mais homem de todos se assusta em se ver em sua bolha onde espelhos estão espalhados e a todos momentos o apontam o contextualizam o analisam, e no fim lhe mostra que és verme.
Então o que seria Deus?
A força que rege tudo? Os cosmos? A panteísmo, ou seja, aquilo que esta em tudo?
Não cairia nome melhor a este deus se não Ego, pois é em nome dele que hoje se geram fortunas e que estas fortunas geram misérias e gerando misérias, geram sofrimento.
Logo, deus que prefiro chamar de “Ego” é um conceito de sofrimento, de busca pelo prazer individual, do conforto de poucos onde serve para alimentar alguns com a fome de outros?
Replica os demagogos: Deus é amor!
Entendi! Deus é amor. O que é o amor?
Aquilo que se sente e não se explica?
Pois quando se explica se torna razão, e se tornando razão deixa de ser sentimento, e novamente recairemos na fria e exata ciência.
A não!
Amor é ausência!
Continua o pregador. Ausência de Deus de seu carrinho, se sua escuta de sua conduta….
Mas logo ausência é falta, então temos falta de algo que nos disseram sermos imagem e semelhança?
Com o que completar então, e será que realmente temos que completar?
Se completo não esta, existe o vaco, existindo o vaco existe o vazio.
Então, sobre este vazio que se vale a vida e no fim temos que concordar que é deste vazio que é a vida é feita, esta existência que finge não ser tão cruel e que deixa os discursos pomposos e requintados cheios de utopias então seria utopia este amor, o mais belo sentimento que não da para se explicar, que diz que todos temos e que porem não explicamos?
Mas se falta atenção com o mais necessitados, falta respeito entre os iguais, falta fala, olhar, afeto, falta misericórdia dentro e fora dos templos, falta verdade.
Falta, vazio, completado não rara as vezes pelo nosso querido e amado deus o EGO, que rege este universo, que em nome dele se mata, em nome dele se educa, canta, comi, dança, faz arte.
Sim! Este Deus que o medo de assumi-lo é tão forte, que demonstra sua onipotência, onisciência, onipresença, pois esta em tudo e todos e a todo momento, grita para fora nas discussões e no afeto, no desafeto e na covardia, assim como na coragem de assumi-lo e dizer que a adoração hoje que vemos e por muitas vezes professamos esta em nome de nós mesmos, em nome de nosso Deus.
EGO seja louvado.
Nada somos, e se não somos, como podemos dizer que somos.
Guido Campos.