Botão de emergência...
Você ignorou minhas palavras,
Justificou os meus medos internos,
Você apontou minhas negligencias, (não conhece minhas dificuldades)
Afirmou com convicção que eu,
Nunca me esforcei de verdade...
Nunca fiz algo por merecer...
Que não era bom o suficiente...
Não é minha raiva distorcendo isso, (suas palavras na integra)
Embora, eu odeie ser tão sensível,
Não é o meu papel de vítima revoltada,
Sendo que assumi parcelas das responsabilidades.
Se pudesse voltar ao tempo, eu te diria,
Você não mede suas palavras? Não sabe?
Quanto essa carga pesa sobre mim?
Você queria me alertar? Ou me desmotivar?
Me punir?
Diante dos desastres dialógicos, querido,
Nenhum conclusão chegamos...
O meu lar é apenas um abrigo?...
Sinto seu olhar odioso, sua boca se retorce,
E dela saem somente frases negativas,
Você deixa meu coração no chão,
E de repente, quando o momento passar,
Você desliga sua memoria recente,
Você finge, volta ao normal e ri á toa,
Enquanto, finjo não me importar, (com aquelas palavras)
Engulo o pouco orgulho que restou,
É assustador, e estranho, quando a ofensa,
Ser torna algo normal e tão cotidiano,
Embora, possa defender-me disso, (rebeldemente)
Desgasto-me menos ao relevar, (deixar passar)
E com o tempo, começamos a ligar,
Dentro da gente, um botão de emergência,
Que liga o "não sentir", "não se importar",
Evitando, assim,
Conflitos intermináveis...
Não sei, se isso é bom ou ruim, porém, antes, ligar o botão (deixar passar) do que desrespeitar aqueles que amo, embora, amar exija respeito de ambas as partes...
Enfim, nada é perfeito...É difícil essa solução... Se não existe diálogo saudável (só eu acredito nisso.)