Conjuras
sem mesmo porque de afirmações
diria tal solitário sem hesitar...
não me habita entender-lhe
ó conjuras de amor...
que haverei de nomear...
ou invocar, o anjo sensual que desperte
além da arte da vista e audições...
e se manifeste num reciproco olhar
ou seja do senso que habita na alma do amante...
compositor de suas origens...
ou seja transposição das matizes
que trivial algum senso, e subjetivo!
de fato hoje é querer se dar…
dá-me por teu o aceitável
a inexorável e inexplicável relação!
Com a vida o coração se afaga...
A que evocar o amor...
nisto que passa...
de criar seu peculiar gosto
de não ter de que o existir!