Escolhas
Escolhas
Cada um de nós tem capacidades e potencialidades para eleger inúmeras escolhas e poder a cada momento da vida fazer outras escolhas ou simplesmente descartá-las.
Não precisamos continuar sendo vítimas ou escravos do ambiente em que vivemos se assim desejarmos.
Contudo, se optarmos por encontrar outros caminhos, será necessário trabalhar muito para não dar respostas alicerçadas em nossas experiências e condicionamentos passados.
Podemos escolher olhar para dentro de nós mesmos a cada dia para ver se há vestígios de medo, de julgamento, de ira, de inveja, de avareza, de preguiça ou de ódio.
Se os encontrarmos, podemos escolher transformar, aprimorar a mente, deixando de lado os pensamentos inúteis, deixando de lado os julgamentos, os condicionamentos de escassez e de toda bagagem infértil acumulada através dos ensinamentos trazidos pela ignorância programada.
Essas novas escolhas conscientes é que irão nortear verticalmente a vida.
Podemos decidir a qualquer momento criar um presente que não seja determinado pelas sombras e amarras do sofrido e doloroso passado.
Podemos escolher um presente que se baseie no amor, no perdão e essencialmente no autoperdão, sem culpas, sem amarras, sem dogmas.
Podemos escolher crer que a paz interior só se tornará realidade quando aprendermos a compreender a nós mesmos, isentos dos julgamentos negativos que enxergamos nos outros; na verdade nossos próprios reflexos.
Não conquistaremos a paz até que tenhamos pelos outros o mesmo interesse que temos por nós mesmos.
Quando enxergarmos a luz real no mundo, o amor se integrará a nossa existência.
Quando isso ocorrer, quando começarmos a mudar nossa mente de maneira integra, nossa vida também irá mudar; começarão a dissipar gradativamente, a violência e a ganância e aos poucos todos daremos inicio ao sacro ofício do aprendizado para a felicidade.
Invertendo a visão
Hoje verei todas as pessoas simplesmente como são; flechas lançadas pelo arco de si mesmas em direção ao seu próprio encontro.
Se eu perceber que estou julgando aos outros devo lembrar que isso ocorre porque existe grande divisão dentro de mim;
"falta-me a compreensão".
Quando odeio outros é porque de algum modo odeio a mim mesmo;
"falta-me inspiração".
Quando sou tacanho com os outros, talvez seja porque não resolvi momentos de meu passado em que os outros foram tacanhos comigo;
"falta-me o perdão."
Se uso máscaras com os outros é porque ainda não aprendi a ser eu mesmo, um ser íntegro;
"falta-me inteligência natural."