Grito das palavras
"A esperança é o sonho do homem acordado."
Aristóteles
Grito das palavras
Quando a esperança torna-se funda
E o fundamento torna-se nada,
Ainda há tanto para sentir nos espelhos imaginários
E nas setas prostradas no trevo...
"Os avisos"!... São tantos...
Quando o fundo do abismo nos chama aos olhos
E quando a noite parece nunca terminar
A Luz perde-se no vazio da escuridão
E há tempos que nos céus não aparecem estrelas
Existe o tempo cavalgando a galope...
E no galope trazendo na montaria estrelas de novos dias...
Sempre existirá esperança...
Enquanto o cheiro dos olhos, sentirem o perfume de flor
E a flor não sentir-se abandonada.
(Tem que existir um equilíbrio em tudo)!...
Sempre existirá esperança...
Enquanto só olharmos nosso umbigo
E não tivermos olhos atentos
Aos perigos dos outros
Ao grito do outro
Aos olhos dos outros
Estaremos paralisados no tempo
Enfeitiçados pelo feitiço quando nossa alma estará anulada,
Quando a alma tem que ser transparente...
A'alma tem que voar e não só através de si...
A alma pode ir além do horizonte e trazer o que esteve escondido por lá...Há anos luz...
Até amores perdidos virão (mesmo em saudades)...
Quanto mais os sonhos... (não pagamos para sonhar)!...
E tudo tornar-se-á realidade... Não Acredite no fracasso...
Existe um Céu, por sobre os céus que não vemos
E dele vem o alimento para o espírito
E quando dele sai, como Rei-Absoluto de todas as minhas divindades matérias.
Como sou rei absoluto da minha transparência, basta que ela exista, Para eu possa sobreviver...
Para que minha vida tenha sentido.
Feito a sensação de escrever versos
Que se manifesta de várias formas...
Tem que ter ouvido absoluto para ouvir o "Grito das palavras"!...
Mesmo sendo surdo...
Quando tudo parece árido,
Quando tudo parece cálido
Quando tudo parece cacto...
Quando tudo parecer azedo
Quando tudo parecer mudo
Quando tudo parecer úmido
Mofo e cinzento
E as portas rangendo...Estão prestes a abrir...
(Por isso rangem...)!...
E a Luz do sol, virá impávida...
Feito clarões que iluminam em vez de cegar olhares...
E tudo fica claro,
Inocente,
Ingênuo
Quase sensitivo...
O coração te dá essa possibilidade
Quando a vergonha se esconde atrás de abertos abraços
E a boca escancarada grita: Estou vivo!!!
E enquanto há vida, haverá "um repolho" nascendo em algum lugar...
Que te servirá de alimento
E do alimento um teto
E do teto novas esperanças...
Tudo chegará, mantenha o que há de vir aceso.
Coeso...
Mesmo sendo "una furtiva lacrima".
Tony Bahi@.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Interação & sintonia¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
"Quando tudo parece árido
quando tudo parece cálido
quando tudo parece cacto"...
O poeta quase esquálido
no lusco-fusco
de um verso pálido
faz nascer um poema belo, mais que válido...
José de Castro.
Gratidão, grande mestre pela sempre intensa inspiração.
tony Bahi@.