Deixem as glórias para os mesmos



Quando se aprende a dispensar a mesmice do ilusórios

holofotes,  objeto 
de tolas disputas e manobras, sempre 

ocupados pelos mesmos, quando se percebe que o tempo

é precioso demais, 
cabendo a cada um administrá-lo,

quando 
se conclui o quanto inúteis e efêmeros são os

aplausos para os mesmos, 
quando se percebe que se vive

bem 
melhor distante deles, pois nada oferecem a não ser

a subtração do tempo em detrimento à família e aos

anseios pessoais, pode se dizer que a estrada da felicidade

adornada pela simplicidade se encontra muito próxima.

E pensando bem, que as supostas glórias que fiquem

reservadas aos mesmos, afinal como diz o jargão popular,

cada um tem o que merece...  Ana Stoppa.
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 26/02/2014
Reeditado em 26/02/2014
Código do texto: T4707146
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