Com lenço e com documento

Publiquei este texto ontem no mural do meu perfil no Facebook. Foi lá que ele nasceu. Continuo indignada. Em tempo publiquei também na minha página no Face (Neusa Storti Guerra Jacintho _ autora.com) e agora aqui neste Recanto das Letras, por causa do alcance deste que também é bem outro. Sobre coisas que acontecem em nosso país.

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Quem solta bomba é culpado? Quem vende bomba é procurado? Quem fabrica bomba é ignorado? Quem deixa pra lá é banido? Quem vê tudo e desgoverna é bandido? Quem debanda e vai morar no mato ou noutro país estará mais protegido? Ih! Não sei mais ligar lé com cré. Antes era tudo mais previsível, mais seguro, havia mais liberdade. Podia- se ser mais criativo e livre, andar pelas praças e ruas, lugares abertos, fechados... Hoje não dá mais pra saber quem e em que circunstâncias alguém vai preso e se estar solto significa que se é bom sujeito. Tem preso inocente, tem bandido solto e não se vive em liberdade nem preso nem solto. Os conceitos se tornaram obsoletos, os lugares perderam suas funções. Viver onde? É possível consertar o que anda errado em leis, na aplicação de leis? Leis servem quando promovem o ser humano, punem o errado, põem sob controle, enquanto é tempo, o duvidoso, e há harmonia fora, e dentro da cadeia há reeducação de verdade, sai-se melhor de lá, por isso, é lugar de paz também. Dá pra se sonhar com a construção de um mundo melhor ou sonhar com isso também se tornou obsoleto? Se esse sonho acabou, tornamo- nos todos obsoletos , e a vida, sem sentido. Eu não quero um mundo assim, eu acho que é possível viver melhor, eu acredito que ainda tem jeito, eu vou continuar fazendo a minha parte. Façamos cada qual a nossa parte. É isso.Boa tarde, caros amigos!

Neusa Storti Guerra Jacintho
Enviado por Neusa Storti Guerra Jacintho em 13/02/2014
Reeditado em 13/02/2014
Código do texto: T4689760
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