* Será que a famosa mão boba ainda funciona nos tempos modernos?
 
Ou será que colocá-la em ação é um ato antigo e ultrapassado, pois a época atual não mais inspira gestos de natureza romântica?
 
Primeiro precisamos compreender bem o que é a mão boba.
A mão boba significa acariciar, bastante sutil, as coxas da donzela que está ao lado.
Às vezes não precisamos acariciar, basta marcar presença na “área”, descansando a mão nas pernas.
 
Podemos também apenas buscar segurar a mão trêmula dela.
O modo delicado e carinhoso, durante o ato, é fundamental.
 
A inocente mão boba é muito diferente de certas ações ousadas.
 
O tipo de carícia o qual a foto sugere nada tem a ver com mão boba.
Ficar animadinho, aproveitando um abraço ou a proximidade da flor, e tocar os seus bumbuns sensuais não é “mão boba”. Seria talvez uma “mão culpada” ou “safada”.
Além disso, a atitude ressalta uma tremenda deselegância que destoa completamente da autêntica mão boba, sutil e sempre delicada.
 
Vale a pena evitar confundir!
 
* Usar a mão boba é mais fácil do que parece.
Geralmente as mocinhas estão querendo muito sentirem a mão boba, portanto a timidez não atrapalha essa ação a qual faz parte da fase inicial dos romances.
Só existe mão boba no início das relações.
 
Ela acontece naquele instante precioso, quando não há dúvidas ou barreiras possíveis.
Os namorados experimentam uma emoção mágica.
A paixão os envolve completamente.
O sorriso dela o preenche, a voz embriaga, ele nem sequer consegue pensar em Deus.
Ela imagina que ele é um príncipe encantado, não enxerga nenhum defeito, sonha ter vários filhos com o futuro esposo.
 
Somente se nutrimos essa espécie de entusiasmo e encanto, as mãos bobas acontecem.
Isso não quer dizer que um velho casal deve esquecer a mão boba. É importante renovar a antiga união fazendo retornar a chama presente nos primeiros dias.
 
Qual o ambiente ideal para usar a mão boba?
Os cinemas, conforme vocês imaginaram, são locais perfeitos.
O escurinho e as legendas chatas favorecem a prática.
 
* Já enfrentei sérios problemas usando a mão boba.
Eu acabava sendo o único bobo da história.
 
Percebia tarde que elas desejavam a mão bastante atrevida.
Usá-la nas coxas não fazia sentido.
As gatas sonhavam com uma tentativa ardente, um pouco indecente.
Sorridentes as princesas almejavam afagos quentes e estimulantes.
 
Elas preferiam conhecer o infinito do prazer sem fim.
Lá não existem bobos ou culpados.
 
* No término da noite, realizando uma pausa, era possível concluir que não havia o menor espaço para mãos bobas.
 
Após a rosa mostrar seus profundos anseios (sem deixar de mostrar os seios, é evidente) eu a abraçava, apertando o corpo no meu, relaxado, aguardando o “segundo tempo”.
 
De repente ela indaga:
_ Opa! O que é isso mexendo tanto, Ilmar?
Eu, revelando um ar matreiro e moleque, imediatamente respondo:
_ É a mão, boba!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 13/02/2014
Reeditado em 13/02/2014
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