Alice sem Coelho.

Ela corria desesperada,
Como quem busca algo que já teria.
Lança-se ao profundo e escuro buraco,
E nada vê a não ser raizes rasgando suas vestes.
Seu sonhos tomam forma,
Horas é maior que seus sapatos,
Em outras menor que seus brincos.
Passa com um suspiro por uma minuscula porta,
E antes que possa viver seus sonhos novamente,
Vê que já não há mais coelho,
E ao chão somente um relógio parado,
Abre os olhos e volta a sua realidade,
E uma voz suave sussurra em seus ouvidos:
_Alice, você agora cresceu.
DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 11/02/2014
Reeditado em 11/02/2014
Código do texto: T4687016
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