Alguma coisa presa na garganta
Vivo me perguntado do que sou feita, afuguento meus valores na crença de que uma hora ou outra vou amadurecer o suficiente para aprender a me conhecer.Mas cresço e cresço e tudo que tenho são duvidas e metaforas cheias de um peso sufocante, dos caminhos e escolhas fica um gosto amargo de insatisfacao, desabafos presos na garganta tao traumatizada. O que conto sao contos que aprendi a inventar na minha mente tao vazia sendo somente o que posso criar em cima da futilidade que me cerca.
Quanto mais cresço e envelheço a realidade me choca com suas verdades, me assim tirando da redoma de vidro cheia de encantos e palavras doces, de subito me entrego a ataques de ansiedade mas sei que amanha tudo estara da mesma forma em minha volta enquanto isso vejo minha alma se desligando e a energia se dissipando ja nao quero pensar nas marcas profundas q minhas insegurancas teem cativado em minha pele maltrada.