O Processo de Aculturação Norte-Americano no Planeta

Desde o início do século XX, ocorre um fenômeno cultural de grandes dimensões no mundo, ele se chama: a cultura audiovisual norte-americana. A música, o cinema, as séries de televisão, os programas de televisão, dentre outras categorias culturais, seduzem as massas em todos os continentes do planeta Terra. Olhando pelo viés tradicional, a maioria das pessoas afirmam que a produção cultural norte-americana tem qualidade artística e, portanto, merece a credibilidade que adquiriu com o passar do tempo. Alegam que são produções, na maioria das vezes, impecáveis no que diz respeito aos efeitos visuais e sonoros. Além de enredos interessantes, que são escritos e dirigidos por profissionais competentes para essas atividades

Levando em consideração o contexto brasileiro, impressiona-me o fato de ver uma criança dizer que o sonho dela é visitar as estruturas físicas do Walt Disney, ou que o sonho dela é visitar a cidade de Nova York. Mas é claro, ela foi educada para hipervalorizar a cultura norte-americana, e a escola é a responsável por isso, juntamente com a televisão e o cinema. Subordina-se, assim, desde o berço. Inculcando valores culturais estrangeiros antes mesmo de serem ensinadas as características da cultura brasileira. Dessa forma, endeusa-se os atores, os músicos, os filmes e os programas televisivos de um único país. E, nesse sentido, cada brasileiro recebe essa carga cultural e a aceita como a mais virtuosa de todas. E essa lavagem cerebral cultural impõe-se a cada cidadão do nosso país, do mais rico ao mais pobre, do mais jovem ao mais velho, e do analfabeto ao doutorando. E, assim, o país norte-americano promove o seu imperialismo cultural no Brasil e no mundo.