Mutabilidade da vida
Certos momentos da vida, nos aparentam estranhos, e isso nos toca profundamente.
Sentindo uma necessidade de arrancar meu coração, e junto com ele as esperanças que tanto nos movem, insisto e resisto.
Impulsos! surgidos, provocados, planejados ou até mesmo casuais.
Devaneios tocantes na linha do pensar individual, mas como miragens repetidamente acomete, é preciso seguir em frente.
Viver nos permite opções múltiplas de escolhas e ações, no ímpeto de encontramos um sentido coerente em sentir-se bem consigo mesmo.
Uma vez que o bom caminho para o estado de vida ideal, acha-se interiorizado, e a revelação para o mesmo requer estarmos sufocados em formas de vida nem sempre compatíveis com as quais desejamos.
Provações, situações, contextos sociabilizados testando-nos na ausência de piedade ou clemência.
É preciso reconhecer que nada na vida nunca vai ser como queremos, desejamos ou clamamos.
Contudo o máximo possível que puder guardar de mim mesmo em essência: polindo, ressignificando e qualificando entremeio à tolerância, torna-se o mais verdadeiro sinal de que estou vivo, latente e ativo com meus ideais.
Pois, no fundo no fundo sempre é ele que me guia e me torna uma pessoa capaz de vivenciar, entender e tirar algo interessante diante das possibilidades que a vida nos impõe.