PENSAMENTEANDO 205

A representação de algo não é mera ilusão de imutabilidade e absolutidade? Afinal, como em Platão, a verdade é una, eterna e incorruptível? Ou, segundo Aristótelis, está no intelecto? Ou ainda, consoante Descartes, no Cogito - reduzindo tudo ao controle lógico-científico? Haverá, destarte, limites epistêmicos? Ora, todo Ser é inseguro e sua interpretação carrega falhas. De modo que conhecer é Angustiar-se. Há, sim, modos infindáveis de relatividade e, aqui, nada mais temos do que uma crise civilizacional.