* Mar de levadia

A gente foge, ou tenta fingir. a gente despreza o traz dentro de si.

Como quem esconde uma ponte em cima do mar,

a gente corre de se encontrar.

o vento que nos alcança, nos desmancha quando

tentamos nos usufruir .

E até a brisa leve, espalha as frases que eu tento pra ti formar.

Ao te seguir descobrir o quanto as ondas são fixas na alma,

E até minha calma apressa-se á te abraçar.

Quando não ha ardo, nem dor.

quando somos apenas frio continuo do calor ausente ,

quando estamos ciente de que o mar nos move, consciente de que

sentimos o bom de se ter, de ser, estar.

O brilho que leva em teu olho de ônix . A pupila oscila em teu palpitar,

O peito acelerado pelo desejo iminente, mesclando com o barulho

das ondas e vento, quebrando enxurradas nas pedras do mar.

O tudo que nos une, e nos distingui, o que a gente separa

se incinde, mas, caso o acaso case o nosso caso

o mundo será a casa e o contorno de nós dois.