AS VERDADES NÃO EXISTEM!
Diria alguém em espanto sobre o título; "-Mas que tema sombrio..., vazio..., negativo....", outros diriam em escala de percepção; "-Tudo combinado, expressões idiomáticas que nada dizem, e nada concluem."
Verdade! Se não é a palavra, ou se a palavra apenas aproxima a verdade história da humanidade num conceito programado pela soma, das derivadas que multiplicam por si, se conectar com outra e dar um sentido é tarefa de toda a conexão biológica e natural, haja vista o ser sendo, milênios de exemplo, experientes de uma verdade maior. Mas o que vem a ser a verdade?
Também não posso concorrer com a divindade, pois aqueles que defendem os ideais do Divino, em suma, na humanidade, também são somas de palavras.
Mas e se alguém disser que as palavras são, como meras cópias imperfeitas das sensações, das experiências dos particulares, dos sentidos, como num exemplo de quem bebe vinho, e diante do experimentar de uma nova safra, conclui; "-É verdade, conheço o doce puro das boas uvas, e este como devera, se trata de uma boa safra de vinhos". O que estaria ele a dizer sobre o acordo do doce, sobre o seu paladar que assume circunstâncias de verdade e define.
Então digo que, sobre as verdades que dizem e dessas que pregam; -Sim! É verdade. Até que me seja útil, pois, assim como devera, da utilidade que tem o universo, o verso versa numa versatilidade verídica. Então conclui-se, eterno são os acontecimentos para o homem, e por isso que eterno deva ser a verdade. Pois, assim como fruto doce das buscas que nunca cessa, verdade é o tempo, cujo lugar se dá, no seu espaço, "Óh verdade!"
Dos acordos soturnos que dizem ser verdade, feitos as escuras somados em silabas, para estas palavras que são conectadas para ação, sinto-as como se fossem verdade, por isso sofro, por vê-las despedaçadas na primeira investigação que faço e no primeiro labirinto que me perco, defino; -Preciso vomitar! É verdade.