Cobiça

Seja benigna aos meus olhos!

Não me fale de respostas

que já sei, e não ouso ouví-las

ficarei pois, em frangalhos.

Minha alma, instantes quieta,

com a cobiça, se precipita,

corre assustada, tropeça,

se desalinha.

Cobiça, prometa!

Deixar-me à sois,

não me desinquiete.

Cobiça enfadonha,

que vem dela a inveja

de seu descontentamento

consigo mesma,

Cobiça me esqueça!

Que sua ruína

em minha vida

seja caso impossível

da tristemente acontecer.

fatima rosas
Enviado por fatima rosas em 23/01/2014
Reeditado em 30/09/2017
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