GAROTO, OU HOMEM?
Não sei exatamente o que esperam de mim. Tenho vinte anos... Algumas coisas eu sei que preciso fazer: trabalhar, estudar, ir procurando meu espaço e conquistá-lo. Outras esperanças depositadas sobre meus atos, pensamentos e emoções, estas, eu ainda não sei como corresponder.
O mundo adulto e os próprios adultos que dele fazem parte, ainda me são um tanto quanto estranhos. Quem pode me entender? Amigos da mesma idade e do mesmo sexo, talvez? Mas eles estão se debatendo nas mesmas águas profundas que eu. Por vezes, minha vontade é não resistir e, simplesmente, me deixar afundar, só que não posso! Sou inteligente demais para isso. Posso não saber, mas sei que não sei.
Sou um garoto ou um homem? O tratamento que me dispensam ainda envolve esses dois adjetivos; nem garoto o tempo todo, tampouco 'homem' é usado por todos. Eu sei é que sou jovem demais em idade e maduro para tão poucos anos. Um grito quer sair da minha garganta; o grito que calo, a frase que meus lábios ensaiam o tempo todo, é: "O que, exatamente, vocês querem de mim? Que certezas são essas que esperam que eu tenha?". Eu, de nada estou certo inteiramente. Nem mesmo tenho certeza de que quero estar. Quero a dúvida, quero a busca, quero o desconhecido. Talvez essas incertezas é que me definam como normal nos meus vinte anos. As certezas que tenho já me bastam. Eu quero o novo, o ainda não dito, o ainda não aprendido. O mundo é imenso... Minha curiosidade é imensa. Eu vou prosseguir, talvez por caminhos tortos, mas mesmo assim, eu os prefiro àqueles que tentam me mostrar como retos.
Não sei exatamente o que esperam de mim. Tenho vinte anos... Algumas coisas eu sei que preciso fazer: trabalhar, estudar, ir procurando meu espaço e conquistá-lo. Outras esperanças depositadas sobre meus atos, pensamentos e emoções, estas, eu ainda não sei como corresponder.
O mundo adulto e os próprios adultos que dele fazem parte, ainda me são um tanto quanto estranhos. Quem pode me entender? Amigos da mesma idade e do mesmo sexo, talvez? Mas eles estão se debatendo nas mesmas águas profundas que eu. Por vezes, minha vontade é não resistir e, simplesmente, me deixar afundar, só que não posso! Sou inteligente demais para isso. Posso não saber, mas sei que não sei.
Sou um garoto ou um homem? O tratamento que me dispensam ainda envolve esses dois adjetivos; nem garoto o tempo todo, tampouco 'homem' é usado por todos. Eu sei é que sou jovem demais em idade e maduro para tão poucos anos. Um grito quer sair da minha garganta; o grito que calo, a frase que meus lábios ensaiam o tempo todo, é: "O que, exatamente, vocês querem de mim? Que certezas são essas que esperam que eu tenha?". Eu, de nada estou certo inteiramente. Nem mesmo tenho certeza de que quero estar. Quero a dúvida, quero a busca, quero o desconhecido. Talvez essas incertezas é que me definam como normal nos meus vinte anos. As certezas que tenho já me bastam. Eu quero o novo, o ainda não dito, o ainda não aprendido. O mundo é imenso... Minha curiosidade é imensa. Eu vou prosseguir, talvez por caminhos tortos, mas mesmo assim, eu os prefiro àqueles que tentam me mostrar como retos.