O habitado gênero da natureza

Rasteja aquela folha; embolou de forma seca a pele verde como também a amarela daquele tronco, que cinza elabora longos traços contorcidos de enrugada reprodução, pactuando a veemência de que tudo que é natural tem sua hora de partida na separação.

Não há poder de renascença na gravidade pelas mãos caducadas de perturbadoras buscas.

Porque todos que surgem e brotam, devem depois, dar lugar aos próximos que em instantes podem chegar; se acaso não forem interrompido por deveras motivos; mas sabendo que se esses não virem outros virá invitando fuga?

A inveja está de cabana na moradia do infectado coração.

A força cerebral é a que dá energia a moléculas de combustão do corpo, adubado de carvão, prótons e nêutrons.

Embusteiros do alimentar que desvirtua a cadeia orgânica da inanição, membrana de metáforas.

A vontade é feito o átomo que exercitada de abusos excessivos acaba-se desejando o necessário hidrogênio que amamenta a sede da robustez na tecelã da pigmentação.

Consternados procuraram capinar extremos matos que foram reservados no seu instintivo jeito, arrancando às certas raízes da ligação, iluminando o quintal solitário de encontros já não familiares, abrindo os diversos córregos de lodos hipodérmicos, mal cheirosos.

As pedras na sua rigidez invadiu o caminho das plantas.

E as plantas no seu concreto discorreu trajetória no indelével interior das rochosas ocupações da lei natural nos dois cômodos, catequizando o parteiro do pântano onífero, que do bucólico jardim, anuncia o transmutável para o horrendo decoro, devido o cobertor de interesse na floresta de ambição.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 19/01/2014
Reeditado em 19/01/2014
Código do texto: T4655468
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