Marcas Do Amor

Olhando para o longe, fitando o ar meus olhos fixam e perguntas me veem.

meus cabelos negros poucos me ensinam, preciso aprender mais.

Penso no amor e o que seria amar e o tempo passa.

Já amei e fui amado?

Existem sentimentos incondicionais onde a balança fica em desproporção,mas não somos Deus.

O amar sozinho é egoísmo ou altruísmo?

Egoísmo de quem ama e não é correspondido, altruísmo ao darmos a alguém um favor de ama-lo sem nada receber?

Se amei não sei, se fui amado quem sabe?!

A idade em meus cabelos brancos me impedem de indagar, tenho a responsabilidade de saber e me espelhar.

As rugas em meu rosto cismam em rebater minha alma juvenil.

Ainda fitado o tempo se foi e o amor é o mesmo, mas onde esta o amor?

Minha respiração ofega e desfaço aos poucos e não atingi a utopia do amar.

Em instante sozinho, sem alguém e sem ninguém a brisa me trás lembranças do que se passou.

Um cheiro do passado com o vento gelado me impulsionam a chorar.

Lembro-me do que passou e de quem deixei a ficar, sinto saudades de sentimentos guardados.

Lembro que já fui feliz e que o tempo de hoje quem sabe sentirei também.

O amor existe mas tarde se ficou e o aproveitar se foi.

Amar não é constante mas é o que guardamos em mente, pois manter o desnecessário são para os que nada tem além.

Não precisamos amar sozinhos mas nos doar a sós.

Quem recebe o amor ama, quem oferta também.

Não sabia que era amado e mal sabia eu que sempre amei.