Reflexão: Sentindo o goethianismo.

Postei-me diante de uma árvore e vi individualidade.

Tinhas folhas, tinhas frutos... Era diversidade.

Tinha cores, cheiros e sabores e, um que de não sei qual,

Que a fazia transformação para raiz ou para flor,

Metamorfose de amor.

Era um estudo..., que, tinha objetividade.

Postada diante de uma árvore vi sua sacralidade.

Conversei com ela, porque percebi a sua dignidade.

Era um estudo... E, tinha objetividade.

Postada diante de uma planta estudei com objetividade,

Que prever encantamento pela sua individualidade,

Sentimento de respeito e reconhecimento pela alteridade,

Que guarda um segredo tal,

A mim (ao homem) somente revelado.

No encontro do diverso, “mutuamente” respeitado.

A árvore respeita o homem, por seu simples bem viver.

O homem respeita a árvore na desconstrução de um querer.

Que troca a dominação pela admiração.

É outra posição diante da criação,

Reconhecimento que as árvores falam-nos,

de coisas ancestrais,

de coisas atuais,

de coisas futuras.

Que suas raízes são guardiãs de mistérios do viver.

E, apontando para os céus, seus galhos,

São símbolos do religare da vida com o cosmos.

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 14/01/2014
Reeditado em 14/01/2014
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