O cotidiano da esfera alterável
A lua e seus pequenos buracos de cataclismo perfurado na deformidade do efeito exótico devido o cotidiano dos cometas.
Meteoros petrificados em globos estéreis fixando estrelas reluzentes com a separação do sol flutuante de larvas sinuosas do amarelo inquietante no seu interior.
Reflexos do existencial urbanismo de nós pelas ambições e disputas de posses, espaço e sobrevivência contemplada nas duas esferas, comovendo quem observa, estimulando quem dessa disputa não apazigua.
Cooperação de coisas que na reação resoluta adapta na existência planetária de todo tipo de vida abaixo ou acima.
O caótico não é visto só em naturezas de seres animais ou humanos, vegetais ou marítimos, mas também nas constelações.
Chuva de aço ou de água num zumbido de vento vazio ou cheio, em feridas secas ou molhadas, em meio aos nove astros dos mais conhecidos onde telescópios tenta admirado sobrepujar a busca no enigmático da realidade sobre estudos dos enumerados, tanto os descobertos como o não encontrado nas esquisitices de sua matéria.
A expectação é duvidosa, curiosa em mistificar a manifestação de toda galáxia nesse universo contornado de redemoinhos pretos sem fim, pedaços de escuridão que formula um gigantesco corpo sem ter sido tocado.
Por que a gravidade sempre nos coloca apegados ao chão?
Embaixo de crises as alucinações trouxeram nostálgicas intempéries nas alterações da fotossíntese desse oxigênio.
Ouço os cliques desse ponteiro divisor desde o meio dia até as zero hora, atordoando a falta de calma pelo trabalhoso desvendar nas pesquisas nervosas que revolucionária as descobertas dos seis mundos.
Mas que até agora não foi transformado para evitar a engrenagem da catraca de destruição.
Paulo Nascimento.