Amamo-nos?

Mesmo que o teu coração, jamais tenha balouçado com minha presença, sua aproximação sempre pendulou meu coração, flechado sem ferimento pela seta do teu olhar, tantas vezes, de mais longe, insistentemente fixo. Tu o sabes... Por quê? Não sei. Só quem é capaz de vasculhar todas as impressões, todos os sentimentos, é capaz de jamais se confundir. O ar que respiramos, por mais distante que esteja e pareça, será sempre o mesmo; no amor que voltamos às coisas reais ou abstratas, estaremos sempre olhando juntos, sem que se importem com a distância física ou outras em que estivermos... Amamos semelhantemente tudo. Amamo-nos?