“Quem fez o poeta foi o leitor, mas quem me inventou foi o amor.”
Por muito tempo não vi fundamento em tudo que escrevia; escreveria só para eliminar de mim a vontade de direcionar meus pensamentos à alguém. Procurei sempre escrever pela paixão, não pensei nunca em tornar público, e muito menos que alguém pudesse gostar.
Gosto desta recompensa, vale-me o dia quando recebo elogios pelas poesias. Sintetizo em uma frase pois tudo que escrevo não vem de criatividade, é um sentimento, palavras com sentimento se encaixam com facilidade, e expressam mais que a realidade.
É então assim que nos sentimos quando versamos, escrevemos sem motivos, sem esperar efeitos. E nossos leitores, gratos pelas palavras, nos incentivam mais apenas por lerem com a mesma sinceridade com que escrevemos.