De pé ao horizonte.
A imensidão do tempo, a largura das horas, o medo da solidão, um homem capaz de montar seu destino e incapaz de amar tão somente a única mulher que lhe faz brotar um sorriso sincero no canto dos lábios secos, secos de dizer palavras, avulsas palavras ao vento, carregadas, cansadas, vazias, um jovem coração partido e as mil peças, perdido ao pó levando ao peito uma história continua, sem ponto final, incrédula, sem nome, houve tempos de glória, houve lutas e o fim do dia ao horizonte deslumbrava o nada que tanto assolava a vida, o amor lhe era falho, e todas as razões do mundo lhe eram poucas, não sábia quem era, não sábia pra onde ia, muito menos se existia.