Flashes de memórias me trazem à tona
Sintonia dos sentidos me fazem voltar
A essência da vida se ausentou de mim
Ouço vozes, será alucinação?
Abre-se um universo de fantasia, ilusão
Consciente deixei a loucura presente
Movimentos, cores, rostos eloqüentes
De onde saiu tanta gente?
As alucinações continuavam insistentes
A minha observação do momento
Saber que todo este movimento
Fazia parte de uma mente consciente
Elas invadem a mente de forma envolvente
Foi preciso estar do lado de lá para analisar
Um mundo paralelo no consciente
Dando liberdade para os movimentos
Inerte e presente comando a mente
Controlar a alucinação é ignorar o tempo
O desconhecido universo do pensamento
Quem não tem controle da sua mente
A alucinação pode permanecer presente
Observar todo este estado de eloquência
Alucinação não é demência tenha consciência
Que pode se abrir este universo de fantasia
E quando não se consegue administrar
Ela vira uma doença e a mente controla sua vida.
Dificilmente se consegue a vida normal retornar.

 
Maria Mendes
Enviado por Maria Mendes em 06/01/2014
Reeditado em 06/01/2014
Código do texto: T4638356
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