O Homem Por si Só

Parcerias...

[por Guilherme Costa]

Em escarro berra em meu pensamento, a alusão logica, a patologia de todo o descontentamento, bebe de minha angústia a melhor das intenções cria um ser obstinado pela dor, um sadomasoquista degenerado afeiçoando-se de minha rotina, vivendo em outro, eu, que não tenho mais vida só existência. Silêncio após silêncio minimamente existo e dentro desta porção me resigno a ser imprestável, achincalha-te veste-te com trapo mais vil da anatomia humana. Tristemente enamorar da tristeza é quase indulgência, alento de todos os fracos. Oh... Alegria porque se calou? Cadáver se tornou... talvez? Juro coloca em meu epitáfio que ela jaz em meu corpo, enferma e debilitada, minha alma ria e patético me sentia. Ao contar tantos sentimentos, não sinto a dor abrandar. Terá razão de ter vivido em algum momento? Oco, aterroriza - me em meu pensamento o nada.

[note] ...!

...empermeado por uma nefasta tristeza, o homem por si só vive em charcos de ilusões onde a sua salvação é resistir aos que estão a espreita (ego dos meus eus) ordenando a pensamentos viciados em desesperos a silenciar por um instante só.

..

Sandra Frietha e Guilherme Costa
Enviado por Sandra Frietha em 05/01/2014
Reeditado em 08/01/2014
Código do texto: T4636926
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.