Fim de ano

O que eu penso sobre Natal e o Reveillon? Ah, sempre fiquei pensando sobre qual seria o principal foco do Natal. Quando criança, logo pensava nos presentes e no que iríamos ganhar... Se a festa seria comemorada nessa ou naquela casa, se vai haveria ceia ou só um lanchinho para guardar espaço para um almoço no dia 25. E com a chegada do ano novo, que de novo não sei o que, nos é imposta esta tarefa de tempo de reflexão. Reflexão sobre o ano que está terminando e reflexão sobre as mudanças que se nos impõem para o ano que se aproxima. O que é que virá para o ano que vem?! Chegada à meia-noite, tem gente que pede 12 desejos nas ondas badaladas enquanto engolem passas. Já eu, consegui acumular mais que 12 desejos. Fazem-se promessas, ou antes tomam-se resoluções e num esforço que só por si merecia que pelo menos 1 desejo se concretizasse, bebe-se a porcaria do espumante e come-se as passas.

Reflexão para alguns, curiosidade para quase todos. Surgem as previsões, mas há muita gente que continua achando um tremendo disparate esta história de consultar horóscopos e coisas afins, porque não faz sentido todas as pessoas nascidas entre tal e tal, que são muitas, terem a mesma sorte. Ainda que isso também não seja assim tão simples, porque depois há os ascendentes e ainda há mais outras coisas com certeza. Eu é que não sou nenhuma especialista para explicar.

Entre os mais críticos e céticos, uns vêm falar de que o futuro está nas mãos de cada um, e cada qual traça o seu rumo, mas a esses pergunto eu: Porquê que então não desenham melhor as suas vidas, seriam masoquistas? Não me venham com estas fantochadas do livre arbítrio. Mas se somos completamente condicionados pelas circunstâncias que nos toldam, o máximo que podemos fazer e quando temos essa oportunidade são reflexos condicionados, reflexos de resposta, mas que nem somos nós que os controlamos.

Dito isto, a minha pergunta para o ano novo que aí se aproxima é: como é que vai ser este ano? Bom? Ou mais vale hibernar? Acordem-me quando melhorar.