Outros horizontes

Era uma borboleta branca, linda, voava pelo horizontes, buscando um pouco e tudo, mas sua alegria não foi duradoura, pois teve suas asas manchadas, sua beleza que a tanto se fazia notar, já não correspondia com outrora. Por ser bela, foi invadida por imensa tristeza, e sua beleza foi se esvaindo com o tempo. A mancha que a dominava ia se expandido a tal modo, que parecia não pertencer a realidade que lhe alçava a beleza anterior. A borboleta branca sentiu saudade do tempo de liberdade, de voar pelos horizontes sem rumo, de conhecer tudo, mas algo fez com que não conseguisse voar, talvez as manchas em sua asa? talvez não quisesse mais voar? ninguém sabe, contundo esta não voava mais. A borboleta branca quis voltar a voar, quis lembrar do tempo em que era feliz, e um dia conseguiu se libertar de suas amarras, porém olhou para trás e sentiu saudade, saudade das coisas que deixava, saudade do mundo que pertencia, todavia era tarde demais, então a borboleta não pode voltar a sua casa, tendo que desbravar novos horizontes, solitária, e triste, foi quando esta percebeu que a nova realidade a qual se encontrava não a fez apagar as lembranças anteriores, e foi ai que pode ver, seu Mundo foi expandido sim, mas a felicidade que encontrou no passado sempre esteve lá. E um pedido a borboleta branca fez aos céus, que, embora pertence-se a outra realidade, que pudesse visitar os campos que tanto voou anteriormente, e não tendo suas asas manchadas poderia espalhar beleza novamente por aqueles campos. A borboleta foi atendida, hoje pode voar, liberta de sua amarras e mesmo pertencendo a outra realidade pôde, mesmo que brevemente, voar aos campos anteriores onde teve tamanha felicidade, e igualmente tanta felicidade espalhou.