A PELE QUE HABITO

A PELE QUE HABITO

"Ensinaram-me a não gostar de mim...

Então preferi manter-me distante.

Deste o ventre materno sou dependente.

Não sei se sou indivíduo ou a massa...

Quero querer, sentir, experimentar.

Mas vivo atada ao cordão psicológico familiar.

Carrego comigo o peso imensurável da reconciliação quase que impossível com a pele que habito.

O fardo de um amor que reluto em sentir.

Amar-me... Conhecer-me...

Em vão, procuro a mão invisível de Deus, para consertar-me, mas já é tarde... Estou pronta!

Então só resta-me agora resgatar a soberania da pele que habito."

Escrito Por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 03/01/2014
Código do texto: T4634812
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