Dos caminhos sempre iguais eu não devo guardar saudade
Cada desastre, ainda que pressentido, não deixa de ser benéfico. Pois o mais experiente sopra com vozes um vento que me tenta, me faz sentir melhor, alimenta-me de sua calma. E uma vez renovado, serei sempre capaz de deleitar-me e até encontrar luz. Sim, acredite! Enxergar a luz em sua fria irmã tristeza. E beleza, talvez.
Evidentemente tal comportamento provoca criações de teorias-produto, tecidas pelos assombrados, que, ardentes frente ao que consideram fenômeno, batalham pela produção de observações coerentes.
Alcançarei, pois, a passagem, para, no fim, com entusiasmo, revelar a proeza marcada desde o primeiro minuto. E entre desastres e luzes, no intervalo dos mundos, jamais deixou de existir descanso e tranquilidade. Da infância ao norte, desde lá, coleciono descobertas proporcionadas pela educação. E também aquelas instigantes, resultantes da falta de educação, apaixonado sempre pela familiaridade de criança. Do êxtase ao leito em poucas horas.
Num mundo que não ofereça nem atraia perigo jamais irei embarcar, ainda que os fabricantes de historinhas insistam que nestas expedições não exista humanidade.
Também vivi e muito pude suportar a fortuna dos consagrados quando, separados os lados, decidi, baseado nas horas, nas grandes horas, acompanhá-los.
Das noites extraí o mar. Separei-o dos marinheiros. E eles, mesmo agora com seus seus ramos, modos e estudos, não têm muito o que fazer. Sim, quase nada! E não me senti inferior. Não me senti e acredito que não me sentirei, desde que para eles exista esperança. Com o objetivo como conforto, eles seguirão seu caminho.
Por vezes, a viagem chega a ser deprimente, mas somente enquanto a neve a luz que ela irradia não estão de volta. Enquanto isso, adoto exercícios no convés. Enquanto isso, ambiciono partir. Ano após ano, volto à pergunta: vale a pena saber que há pessoas que preferem se deslocar num barco seguro? Logo excelente, você! Logo excludente! Logo errante! Sempre aí, sempre nos mesmos cursos, nos caminhos iguais. E seguros!
E desejo, onde estiver, que destas fugas não participasse quase ninguém sempre. Junto de mim, os pensamentos somente, como companhia. Romântico amigo gentil, por obséquio: não queira consertar o barco! Que mal há se não for possível atravessar os quatorze campos? É somente com mais idade, de fato, que irei conhecê-los. Pois agora, ainda no meio do caminho, há muitos. Este é ainda o meio de todo um caminho.
Pensei em magníficos pintores, bastante afetuosos e suas mentes, do que fazem entre grandes peitos. E, que triste! Eles, mesmo eles, não podem utilizar todas as cores. Pois o preconceito progrediu sobre vossas glórias. Como é ruim acordar e lembrar que alguns a bordo estão desempregados porque o empreendimento exige disciplina.
Intrépida juventude, esta, posta de costas ao doce caráter costumeiro atribuído a eles, igualmente.