PEDAÇOS
Na cadencia de uma caminhada, que fica mais lenta a cada dia, reconheço-me como uma sombra daquilo que penso ser.
Idealizo o que julgo ser o melhor, mas ignoro o parâmetro.
Ser melhor?
Pra quem?
Que quem?
Quem?
Eu?
Definitivamente não!
Sei os pensamentos que me surgem da escuridão.
Sei as vontades que me tragam as virtudes.
Sei o sabor do pecado que insiste.
Em vão tento esconder os resultados...
Em vão.
A verdade é que “sou pó” apesar das muitas promessas de não ser, não ver ou não sentir.
Mas, não posso parar.
Continuar é preciso.
Aprender a cada queda retarda o envelhecimento da alma.
“Seguir Rumo ao Alvo” é o desafio!
Meu auge será meu encontro com a imagem do espelho, em pedaços.
Pedaços de um eu, que nunca existiu, só refletiu.