Prisioneiro meu

Devoção sem santo

fé sem fundamento

perdão sem pecado

Sombra fria sem nome

que traz lágrimas aos olhos

transfigura o semblante

tira a cor ao redor

Prisioneiro das recordações

trago no peito pedaços de mim

que perdi na luta da vida

que por sorte sobrevivi

Remonto o passado

onde outrora fora feliz

na ingenuidade de criança

uma vida construí

Castelos de areia que o vento levou...

Recomeço de onde parei

a minha fé ganha rosto

me ergo nos bocados

sou devota da minha força

Meu pecado seria morrer

aceitar a derrota e me deixar perecer.

Vane Silva
Enviado por Vane Silva em 14/12/2013
Código do texto: T4612094
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