Prisioneiro meu
Devoção sem santo
fé sem fundamento
perdão sem pecado
Sombra fria sem nome
que traz lágrimas aos olhos
transfigura o semblante
tira a cor ao redor
Prisioneiro das recordações
trago no peito pedaços de mim
que perdi na luta da vida
que por sorte sobrevivi
Remonto o passado
onde outrora fora feliz
na ingenuidade de criança
uma vida construí
Castelos de areia que o vento levou...
Recomeço de onde parei
a minha fé ganha rosto
me ergo nos bocados
sou devota da minha força
Meu pecado seria morrer
aceitar a derrota e me deixar perecer.